Resumo da Proposta

Habilis - Ateliê de Economia e Finanças é um Programa de Extensão da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/ESAG), no qual estão inseridos três projetos: DECIFRA - D$:Desmistificando Economia e Finanças; BÚSSOLA MUNICIPAL: divulgação e capacitação na leitura de indicadores econômico-financeiros e POUPA-INVEST: Conceitos básicos em mercado de capitais. Este programa busca desenvolver atividades para toda a comunidade (cidadãos, organizações públicas e privadas e comunidade acadêmica) na área de economia e finanças a fim de desmistificar o mercado de capitais e decifrar o economês.

DECIFRA - D$



Decifra é um projeto que pretende desmistificar a economia e finanças atreladas a este fluxo. Ele atua na orientação da população no sentido de decifrar conceitos utilizados na mídia diariamente: câmbio, balanço de pagamentos, inflação, política econômica, taxas de juros, investimentos, planejamento financeiro, etc. Para isso, o projeto pretende contar com oficinas, mini-cursos e/ou palestras para a comunidade de forma geral. Além de divulgar para a comunidade através do Boletim de Conjuntura do Programa Ateliê de Economia e Finanças, dados econômicos e financeiros e dicas nestas duas áreas.

Um comentário:

  1. A presidente Dilma Rousseff fez duras críticas à guerra cambial criada por países desenvolvidos no mercado mundial, no início da tarde desta quinta-feira (1º), em evento no Palácio do Planalto, em Brasília. A presidente participou da assinatura de um compromisso para melhorar as condições de trabalho da construção no país e disse que o Brasil vai continuar crescendo com desenvolvimento sustentável, diferente de muitos países.

    Dilma disse que a concorrência desleal criada pelos países desenvolvidos pode dar a impressão falsa de que o país não está crescendo, mas que os números dos últimos anos mostram o contrário.

    - Sabemos que hoje as condições de concorrência são adversas, não porque a indústria brasileira não seja produtiva, não porque o trabalhador não seja produtivo, porque tem uma guerra cambial baseada em uma política monetária expansionista que cria condições desiguais.
    A presidente disse que a preocupação é grande com a situação econômica mundial porque o Brasil busca uma distribuição de riqueza para todos e não só um crescimento econômico.

    - É por isso [preocupação com distribuição de riquezas] que nos preocupamos, sim, com esse tsunami monetário que os países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para retomar e sair da crise que estão metidos e que usam então, despejam, literalmente despejam US$ 4,7 trilhões no mundo ao ampliar de forma muito... é importante que a gente perceba isso, muito adversa, perversa para o resto dos países, principalmente aqueles em crescimento, que são os emergentes e que mostram que eles compensam essa rigidez fiscal com uma política monetária absolutamente inconsequente no ponto de vista do que ela produz sobre os mercados internacionais.

    Segundo Dilma, será preciso que o país se prepare para enfrentar esse posicionamento dos países desenvolvidos.

    - Nós teremos de criar outros instrumentos de combate dos processos que vão ser desencadeados os 4,7 trilhões até hoje. Só ontem, eles completaram, a União Europeia, um trilhão de euros. Além disso, você tem também o Japão praticando a mesma política monetária. Então nós sabemos que hoje as condições de concorrência são adversas. [...] Estaremos defendendo a indústria, impedindo que os métodos de saída da crise dos países desenvolvidos impliquem na canibalização dos mercados dos países emergentes.

    Dilma disse que apesar das adversidades criadas pelo mercado, o Brasil vem crescendo muito e de forma "sustentável".

    - Vivemos e vimos a ascensão de milhões de brasileiros a uma vida melhor e hoje nós temos uma classe média de trabalhadores e trabalhadoras que cada vez mais passa a ser a parte majoritária da sociedade brasileira. [...] É verdade que desde 2003 o salário mínimo teve aumento real de 66%, criamos 17,5 milhões de empregos com carteira. E nos últimos 5 anos o trabalho com carteira na construção praticamente dobrou. Encerramos 2011 com o menor índice de desemprego já visto, de 4,7%.


    Fonte: Marina Marquez, do R7 Notícias, em Brasília

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